Por Igor Luan, Coordenador de Projetos – Grupo AdoleScER
Durante o ano de 2024, foram realizadas, debates, construções coletivas e intervenções sobre diversos temas no Grupo Adolescer, um deles é o tema do Agosto das juventudes, em alusão a uma das datas simbólicas que marcam este mês e tem relação com a missão institucional do GA. A partir daí foram implementadas uma série de atividades com os adolescentes e jovens das quatros comunidades de atuação do AdoleScER.
Mas, você sabe como surgiu o Agosto das juventudes?
“O Dia Internacional da Juventude foi criado pela ONU (Organização das Nações Unidas), em 1999, para nos fazer refletir acerca de temas essências presente na vida dos jovens, como o papel da juventude na criação de mudanças. Apesar do dia oficial ter sido criado em 1999, a atenção da ONU para a juventude começou muito antes. Desde 1977 e 1985, a Organização lançou duas resoluções com a missão de traçar estratégias para melhorar a comunicação entre a instituição e os jovens e organizações que trabalham com a juventude. Com isso, o ano de 1985 passou a ser conhecido como o “Ano Internacional da Juventude”, por dar atenção aos jovens e por reconhecer o valor enquanto sujeito de direitos”.
Além disso, é importante frisar que o mês de agosto tem três datas comemorativas importantes para os jovens, são elas: os dias 5, 11 e 12, datas que simbolizam importantes conquistas para as juventudes. No dia 05 de agosto é o dia do estatuto da juventude, dia 11 é o dia do estudante e no dia 12 é celebrado o Dia Internacional da Juventude.
Ainda nos dias atuais, mesmo com a criação do Estatuto da Juventude, é necessário fazer valer alguns direitos básicos, como: segurança pública, educação de qualidade, saúde pública de fácil acesso, entre outros. Algumas políticas precisam ser, de fato, efetivadas, e outras, criadas, pois ainda há muitas lacunas quando se trata de ser jovem no Brasil, principalmente a juventude negra e periférica.
Desta forma, durante alguns dias de agosto, a juventude do Grupo Adolescer participou de formações sobre o assunto, e, a partir disso, começaram a entender mais sobre as datas importantes deste mês, Marco Histórico, Estatuto da Juventude e seus direitos conforme diz a lei, que, por muitas vezes, está no papel, mas é pouco aplicada na prática.
Além dos adolescentes líderes de opinião (assim como são chamados os educandos e as educandas no AdoleScER) passarem por um processo de formação, os Jovens participantes da Rede de jovens de comunidades perifericas (Rede JCP) também dialogaram sobre este mesmo assunto, que é outro espaço onde a instituição contribui na organização.
Falar sobre/com as juventudes é mais que importante, é necessário! Que possamos ter cada vez mais a juventude inserida em espaços de articulação e mobilização social, serem respeitados pelas suas diversas pluralidades de “ser jovem” e, consequentemente, ter seus direitos garantidos, independente de classe, cor, religião, identidade de gênero ou orientação sexual.